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Super Bowl LIV: o GUIA completo com o jogo, o palco, os times, os técnicos e os destaques individuais.
31/01/2020
Fonte: Espn
Finalmente chegou a hora de conhecer o campeão da NFL na temporada 2019!O jogo
Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers se enfrentam no esperadíssimo Super Bowl LIV, no próximo domingo, 2 de fevereiro.
O palco
Miami será a casa do Super Bowl LIV. A cidade da Flórida sedia a grande final da NFL pela 11ª vez em sua história, quebrando o desempate com Nova Orleans e se tornando a cidade que mais vezes foi palco da grande decisão do futebol americano.
O estádio que irá receber Chiefs e 49ers, o Hard Rock Stadium, irá sediar o Super Bowl pela 6ª vez em sua história, a primeira desde 2010 e a primeira desde que recebeu importantes renovações em 2015. Em 33 anos de história, ele está em seu décimo naming right diferente. Antes, já foi Joe Robbie Stadium (1987-96), Pro Player Park (96), Pro Player Stadium (96-2005), Dolphins Stadium (2005-06), Dolphin Stadium (2006-09), Land Shark Stadium (2009-10), Dolphin Stadium (2010), Sun Life Stadium (2010-16), New Miami Stadium (2016) e Hard Rock Stadium (2016-presente).
O Hard Rock Stadium já recebeu inúmeros jogos de futebol, com a seleção brasileira atuando lá três vezes, a mais recente em um amistoso empatado em 2 a 2 contra Colômbia em setembro de 2019. O estádio também foi o palco da última partida de Neymar pelo Barcelona, na pré-temporada de 2017, contra o Real Madrid.
O hino nacional
O show do intervalo é bem mais famoso, mas o espetáculo do Super Bowl começa, na verdade, no hino nacional norte-americano. Nomes como Cher, Beyoncé, Christina Aguilera, Lady Gaga e Pink já foram responsáveis por apresentações memoráveis.
Desta vez, a responsabilidade do show será da cantora Demi Lovato.
Os times
A final será entre dois times que nunca se enfrentaram em decisões, mas têm muita história no futebol americano. Os Niners possuem cinco títulos e podem se igualar a New England Patriots e Pittsburgh Steelers como maiores campeões do Super Bowl com seis taças.
Já os Chiefs, que tiveram o auge de seu sucesso nos primórdios, buscam o segundo título de Super Bowl de sua história exatos 50 anos depois do primeiro - a franquia também tem uma conquista pré-era do Super Bowl.
Os Quarterbacks
O Super Bowl LIV opõe estilos dos "generais" dos times. De um lado, Patrick Mahomes está em apenas seu segundo ano como titular, mas já deu mostras que será um dos maiores da história. Seu jogo explosivo, que sai do pocket, conta com um "canhão" no braço e ainda consegue resolver com as pernas é único.
Do outro lado, Jimmy Garoppolo não é estranho ao palco do Super Bowl. Ele já tem dois aneis como reserva de Tom Brady. Garoppolo está em seu terceiro ano nos Niners e, ao contrário de Mahomes, não é de sair do pocket, mas tem um controle e precisão nos passes que fazem desse seu ponto forte, bem como a leitura das defesas e execução das jogadas.
Os tight ends
Um dos grandes duelos a serem observados na final da NFL será entre os dois tight ends. Travis Kelce e George Kittle são hoje os dois melhores da posição.
Kelce, dos Chiefs, foi quarto na liga inteira e jardas recebidas em 2019: 1229. Já Kittle foi um dos três tight ends com pelo menos 1000 jardas (1053) neste ano. Muito provavelmente você verá eles comemorando na endzone no Super Bowl LIV.
Os técnicos
A decisão em Miami também tem técnicos de trajetórias opostas. Andy Reid está na NFL há 20 anos e agora tenta em sua segunda participação no Super Bowl enfim erguer o troféu Vince Lombardi. Em 2005, com os Eagles, ele ficou com o vice.
Do outro lado, Kyle Shanahan tenta em seu terceiro ano como técnico repetir os passos de seu pai, Mike, campeão do Super Bowl com o Denver Broncos em 1998 e 1999.
O show do intervalo
Em Miami, cidade predominantemente hispânica, a organização do evento resolveu atender a comunidade latina.
A colombiana Shakira divide o palco com Jennifer López, nascida nos Estados Unidos, mas filha de portorriquenhos.
As duas divas pop prometem agitar o Hard Rock Stadium.
Os comerciais
Com uma audiência de mais de 110 milhões de pessoas, o intervalo na televisão vale uma fortuna. Afinal, que marca não quer anunciar seu produto para uma plateia tão grande?
Estima-se que 30 segundos de intervalos comerciais valham US$ 5,6 milhões (mais de R$ 23,5 milhões) nesta edição do Super Bowl.
O troféu
Depois de tudo isso, o vencedor leva para casa o troféu Vince Lombardi, sonho de consumo de todas as franquias da NFL.