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O quarterback Colin Kaepernick, ex-49ers, apresentou uma ação judicial contra os proprietários de franquias da NFL sob a acusação de conluio, ou seja, uma combinação para prejudicar um terceiro. A informação foi divulgada pelo advogado do atleta, Mark Geragos.

A reclamação usa como base o último acordo coletivo dos jogadores da NFL, mas não passa pela associação dos jogadores, a NFLPA, mas sim por um advogado contratado pelo jogador, que está sem time. Geragos é conhecido por ter defendido causas de Michael Jackson e também do músico Chris Brown.

A queixa, que cobra uma audiência sobre o tema, afirma que a NFL e seus proprietários "fizeram conluio para privar Kaepernick do direito de um emprego em retaliação pela liderança e militância de Kaepernick pela igualdade e justiça social, e sua conscientização para instituições peculiares que ainda minam a igualdade nos Estados Unidos".

O advogado enviou uma copia da reclamação para a NFLPA, a NFL e cada uma das franquias. Ele ainda postou uma mensagem no Twitter dizendo que registrou a queixa "apenas após buscar todas as vias possíveis com as equipes da NFL e seus executivos".

"Se a NFL (assim como todas as ligas profissionais) quiser continuar sendo uma meritocracia, então os protestos pacíficos políticos – que os próprios proprietários fizeram um grande teatro na semana passada – não podem ser punidos", afirmou no comunicado.

"O objetivo de Colin Kaepernick sempre foi, e segue sendo, simplesmente ser tratado de forma justa pela liga em que atuou em alto nível e voltar ao campo de futebol", completou.

A NFLPA respondeu com um comunicado emitido no fim do domingo, oferecendo seu apoio à Kaepernick e reiterando que está pronto para ajudá-lo, "como fazemos com todos os jogadores".

Kaepernick levou o San Francisco 49ers para o Super Bowl em seu primeiro ano como titular, chegando à final da NFC no ano seguinte. No ano passado, virou foco de polêmica ao se ajoelhar durante o hino nacional cobrando igualdade racial. Dispensado em 2017, ele segue sem time para jogar.