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Depois da onda de protestos de atletas e donos de franquias na NFL, deputados do estado de Louisiana criticaram fizeram uma ameaça financeira ao New Orleans Saints, segundo publicou o site e jornal The Times-Picayune/NOLA.com. No fim de semana, jogadores do time se recusaram a levantar no momento do hino antes de uma partida.

"Desrespeitar nosso hino nacional e nossa bandeira em noma da injustiça social é mais alta forma de hipocrisia", disse o republicano Kenny Havard em um comunicado.

Ao todo, dez jogadores dos Saints se recusaram a se levantar para a execução do hino antes da vitória sobre o Carolina Panthers por 34 a 13, fora de casa, no domingo.

Depois do ocorrido, Havard e a também deputada Valarie Hodge pediram a revisão dos benefícios públicos que a franquia recebe, de acordo com a publicação.

Cerca de US$ 165 milhões do valor de US$ 1,5 bilhão dos Saints podem ser levados em conta como financiamento público, isenção de impostos e incentivos dado ao dono do time, Tom Benson, todo ano, segundo uma análise do The Times-Picayune/NOLA.com.

"Eu acredito no direito do protesto, mas não no de um evento esportivo subsidiado por contribuintes. Faça isso em seu próprio tempo. Há muitas crianças com deficiência, idosos e veteranos neste estado que apreciariam o dinheiro", afirmou Havard.

Os protestos começaram com Colin Kaepernick, que se ajoelhava durante o hino como forma de se mobilizar contra o tratamento dado aos negros e às minorias no país. Nos últimos dias, o caso ganhou uma repercussão ainda maior depois que o presidente Donald Trump manifestou-se de forma enfática. "Vocês não adorariam ver um dono de time da NFL dizer, no momento em que alguém desrespeita nossa bandeira: 'Saia do campo agora, seu filho da p...! Fora daqui! Você está demitido! Demitido!", bradou Trump, durante comício na cidade de Huntsville, no Alabama, na última sexta-feira.